Missa na zona norte de São José lembra os 20 anos da morte de Padre Wagner

Celebração será na próxima segunda (25), no Alto da Ponte, região norte de São José dos Campos.

Os 20 anos da morte de padre Wagner Rodolfo da Silva serão lembrados em uma missa especial na próxima segunda-feira (25), na praça Padre José Rubens Bonafé, no Alto da Ponte, região norte de São José dos Campos.

Padre Wagner morreu aos 35 anos de idade, com cinco de sacerdócio, vítima de um crime brutal em setembro de 2003. A missa será celebrada por dom Rogério Augusto das Neves, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e natural de São José. A celebração está marcada para as 18h30.

A data não é à toa. Lembra o dia em que padre Wagner foi sequestrado da casa paroquial e assassinado por um grupo de criminosos. Ele teve a cabeça cortada enquanto rezava uma Ave Maria. O corpo do sacerdote foi deixado em uma estrada rural de Santa Isabel. Vinte anos depois do crime, padre Wagner é lembrado com amor pelos fiéis.

O túmulo dele no Cemitério Padre Rodolfo Komorek, no centro de São José, tornou-se um ponto de romaria, com dezenas de placas agradecendo graças e até milagres alcançados por intercessão do sacerdote. “Ele era muito simples e, por isso, atraía as pessoas menos favorecidas. As missas dele eram num linguajar para o povão entender”, lembrou Jacinta Miranda, presidente da Obra Social Padre Wagner, na zona norte de São José, que atende mais de 2.000 pessoas por ano.

Mesmo sem processo formal, devotos acreditam em canonização de Padre Wagner no futuro. O bairro de Alto da Ponte era a ‘casa’ de padre Wagner, que viveu ali, na Paróquia de São Benedito, a maior parte do ministério sacerdotal.

Deixando um rastro de saudade e admiração, o sacerdote é considerado um ‘santo popular’ e muito querido pela população da cidade. “Se Deus quiser, ele será reconhecido como santo. Tinha uma santidade. Não tenho dúvida nenhuma de que a passagem dele foi para marcar a vida de muita gente, mudar a vida das pessoas. Em cinco anos de sacerdote ele arrebanhou muita gente”, disse Lucila Sonoda, irmã do sacerdote.

Xandu Alves.


TEXTO: XANDU ALVES.

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